segunda-feira, dezembro 26, 2005

É SEMPRE NATAL... NUM CORAÇÃO QUE AMA


É sempre natal... num coração que ama...
Porque Deus é AMOR... enquanto houver um único coração que ama, Deus continua ainda hoje a nascer. E por isso mesmo neste Natal de 2005 alguma coisa de novo deve nascer dentro de cada um de nós... De nada nos serve que o Senhor tenha nascido há 2000 mil anos atrás, se nada nasce verdadeiramente Hoje no nosso coração.
NATAL não é apenas recordar o grande presente que Deus nos deu, mas é ter a coragem de SER O PRESENTE de DEUS para tantos que ainda hoje não sabem o que é um presente, para tantos nunca receberam um pequenos gesto de amor.


Na Belém do mundo, Deus continua a nascer na gruta de um coração que ama...

segunda-feira, dezembro 19, 2005

Afinal, o que é o Espírito de Natal?

Ainda que lhe queiram dar outro sentido...
Ainda que o queiram abafar...
Ainda que o aniversariante na maioria das vezes, nem sequer seja lembrado...
Ainda que os corações estejam vazios de amor, de espiritualidade, de "ser" e cheios de egoísmo, de materialismo, do "ter"...
Ainda que o celebrem cada vez mais por interesse comercial ...
Ainda assim:
Este é o verdadeiro motivo de alegria dentro de nós!
O verdadeiro Espírito de Natal!
Uma dádiva tão grande que não pode ser medida!
E ainda que as mesas não estejam fartas de bons manjares...
Ainda que não hajam presentes ...
Ainda que não estejamos com todos aqueles que amamos e gostaríamos de estar...
Ainda que por este mundo fora a solidão, a dor, a pobreza, a guerra estejam presentes ...
Ainda assim, vale a pena celebrar o Natal, porque ele é a nossa esperança e certeza de que tudo isso um dia terminará ...

Porque a maior e melhor possessão que podemos receber é a Vida Eterna. E essa vida está em Jesus Cristo.
Emanuel! Deus connosco!
Sempre que um homem, uma mulher, um jovem ou uma criança aceitam este dom, esta dádiva, ....... É Natal!
É Natal sempre que Jesus nasce no coração de alguém!
E esse é, sem a dúvida alguma, o melhor presente de Natal!

terça-feira, dezembro 13, 2005

Mensagem de Advento

O Senhor veio; o anunciado pelos profetas. O desejado pelos nossos irmãos do Antigo Testamento veio, sem muito barulho. Veio e muitos não o notaram, nem ainda hoje estão atentos à sua chegada.

O Senhor veio; continua a vir e virá no final dos tempos. Ele está e não o vemos. Mas, no final, apresentar-se-á de uma maneira definitiva e para sempre. É nessa direcção que também nós nos movemos.

O Senhor vem; eterna presença e, às vezes, sensação de ausência. Tocamos nele e foge-nos das mãos. Já o possuímos, mas convida-nos a esperar. É a tensão de quem sabe que Jesus veio, mas, contudo, está para vir.

O Senhor veio; revestiu-se de nossa humanidade para que o homem alcance a Divindade. Esperavam-no entre roupas de ouro e veio na humildade de um presépio. Desejavam-no em palácios e deixou-se adorar na sobriedade de uma Gruta.

O Senhor virá; no final dos tempos. E quando virá, encontrará fé na terra? Encontrar-nos-á vigilantes? Seremos nos arautos do seu amor e mensageiros de seu Reino?

O Senhor virá; quando menos esperamos. Quando parece que tudo está perdido. Quando até muitos crêem que Deus ficou para sempre a dormir. O Senhor, embora nos pareça mentira, virá.

O Senhor vem; em cada oportunidade que Lhe damos para vir nas coisas do dia-a-dia. Na mente desperta e vigilante. Nas almas que, longe de desesperar, vivem alegres, dinâmicas, optimistas e eternamente jovens, porque esperam.

O Senhor veio; porque encontrou pessoas bem dispostas. Uma mãe como abrigo. Um pai com humilde poder. Um anjo mensageiro que anuncia o seu nascimento a todos os homens.

Abri as janelas de vossa existência! Para que quando Deus chegar na humildade de Jesus, não as encontre fechadas.

Abri e não fecheis as portas de vossa esperança! Para que, quando Deus se apresentar com rosto humano na terra, encontre homens e mulheres que o esperam.

Se o Senhor veio... a qualquer momento, poderá chegar.
Não o escutais? Ele está a vir!...

sexta-feira, dezembro 09, 2005

UMA PRENDA DE NATAL...

É apenas uma singela prenda de Natal.
Com ela, quero recordar as festas, as cerimónias, as procissões, a Via Sacra ao vivo,o passeio à Bracalândia, as pequenas obras que fizemos durante este ano na nossa Igreja... as mais diversas actividades lúdicas e religiosas...
Ligue o som, clique play e... seja paciente

sexta-feira, dezembro 02, 2005

D. Manuel Felício novo bispo da Guarda

Bento XVI aceitou a renuncia ao governo pastoral da diocese da Guarda, por motivos de saúde, apresentada por D. António dos Santos, sucedendo-lhe assim D. Manuel da Rocha Felício até agora Bispo Coadjutor.
Nomeado por João Paulo II, em Outubro de 2002, Bispo Auxiliar de Lisboa, D, Manuel Felício acompanhou no Patriarcado as Vigararias do Oeste e animou o diálogo inter-religioso, sendo nomeado a 21 de Dezembro de 2004, Bispo Coadjutor da Diocese da Guarda.Natural de Viseu, onde nasceu em 1947, D. Manuel Felício foi ordenado sacerdote em 1973 e bispo em 15 de Dezembro de 2002. Em Viseu, integrou a equipa sacerdotal da paróquia de Mangualde (de 1973 a 1988); depois, foi na vida académica que empenhou grande parte do seu tempo. Na Conferência Episcopal Portuguesa, trabalhou no diálogo ecuménico e inter-religioso.

FONTE: http://www.ecclesia.pt/

"É sabido que, há mais de um ano, me encontro limitado para o serviço pastoral, por motivo de doença. Tem sido um grande conforto para mim sentir a proximidade espiritual da Igreja Diocesana, concretizada na força da oração e no calor da amizade, bem como no apoio que, de tantos modos, me tem chegado, a começar pelos estimados sacerdotes (...) manifesto assim a todos vós o mais sentido reconhecimento e a minha profunda estima no Senhor".

Carta aos Sacerdotes (30 de Novembro de 2005).

segunda-feira, novembro 28, 2005

O NOVO GUARDA-VENTO

A já algum tempo a Comissão da Igreja em boa hora pensou em substituir o guarda-vento.
Juntaram-se as vontades e a obra acabou por ser concretizada.
Com a preciosa ajuda da Câmara Municipal, o empenho da Junta de Freguesia e a colaboração das pessoas do Minhocal, agora temos um guarda-vento diferente. Não está bonito?
São estas pequenas obras de remodelação que embelezam a nossa Igreja. Não foi possível fazer a mesma coisa na porta lateral, mas com o tempo e com a ajuda de todos penso que iremos conseguir.
Agora, para já, estamos empenhados em "alindar" o baptistério com um painel em azulejo...

domingo, novembro 27, 2005

TRÊS JOVENS DO MINHOCAL recebem o sacramento da confirmação

Todos nós crescemos em idade e sabedoria. Mas também crescemos na fé. Pelo Baptismo nascemos para a vida da fé e iniciamos um caminhada espiritual. Crescemos lentamene como discípulos de Cristo, ajudados pelo Espírito.
No sacramento da Confirmação celebramos este crescimento.
A palavra Confirmação significa ratificar, corroborar, apoiar, tornar seguro.
O cristão confirmado, ao ser ungido, fica a ser um novo Cristo. Participa da sua unção e tem o poder e a força do Espírito para realizar no mundo uma missão muito concreta: a construção do Reino de Deus.
Os confirmados, depois do Crisma, iniciam uma nova caminhada. Dinamizados pelo Espírito Santo, vão para o mundo, a fim de o transformarem em Reino de Deus.
Deixar-se-ão guiar pelo Espirito Santo, dando frutos de vida nova. E os frutos do Espírito são: "a caridade, a alegria, a paz, a paciência, a benignidade, a bondade, a fidelidade, a mansidão,o dominio de si".
Carina Coelho, Luisa Clemente e Sofia Loureiro, o Espírito Santo que recebeste, no passado dia 26 de Novembro, irá certamente iluminar o vosso coração para dardes o vosso contributo na transformação do mundo. Acolhei os Seus dons e produzireis abundantes frutos.

sexta-feira, novembro 11, 2005

SEMANA DOS SEMINÁRIOS: O Seminário deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio

Seminário, isto é viveiro, alfobre, foi, desde o início da sua origem, o nome dado à instituição eclesiástica destinada a formar quantos, julgando-se com vocação sacerdotal, desejavam ou eram destinados a pastores da grei de Cristo.
Mas, como qualquer canteiro, onde se depositam as sementes para germinarem e desenvolverem, necessita não apenas do húmus, alimento para o crescer da planta, mas ainda do clima propício e de um ambiente benéfico, também os seminários diocesanos demandam um meio favorável ao cumprimento do seu mister.
Será a comunidade cristã, no seu conjunto, a prestar-lhe este serviço, com a oração, segundo o mandato do Senhor, com atenção carinhosa a manifestar no acolhimento dos seminaristas, no incentivo esperançoso aos seus propósitos e mesmo na ajuda económica prestada. Se a grei egitaniense cultivar uma atmosfera de apoio e amparo às vocações nela surgidas, se todos procurarem incentivar os candidatos que demonstram, pela sua vida, capacidade de vir a ser bons sacerdotes, e mesmo os convidarem a ascender ao ofício de pastores, se promoverem nos jovens o desejo do serviço aos demais, comprometendo-os numa vivência espiritual de séria piedade e acrisolada virtude, se lhes colocarem, na frente de si mesmos, como modelo único, o Senhor Jesus, estaremos num âmbito favorável ao incremento e melhoria das vocações sacerdotais.
O seminário, comunidade instituída para modelar os futuros padres, deve ser ajuda para a caminhada até ao sacerdócio, oferecendo condições propícias para uma resposta positiva ao chamamento de Cristo e da Igreja, à aprendizagem de um coração com gérmenes de misericórdia, ao amadurecimento do desejo de servir os outros em ordem à salvação eterna. Dele não estão ausentes a educação nas linhas do humano, espiritual e também cultural bem como o ensino prático da disciplina interior em ordem ao bom desempenho do sagrado ministério.
Relembrar ao povo de Deus quanto se deve realizar para obtermos a graça de mais e melhores sacerdotes será o escopo desta semana consagrada à problemática dos seminários da qual ninguém se deve desobrigar.
Da crise que vai atravessando a Igreja, nesta época, todos somos responsáveis e, por isso, cada um, na sua medida, há-de empenhar-se em ultrapassar esta carência, pois Deus quis o trabalho de mediadores, para os tornar participantes do seu amor pelos homens.
Se ao Prelado, como grande responsável da Igreja diocesana, e à equipa dos seminários, como encarregada directamente desta missão, tal tarefa deve estar mais a peito, não será para se julgar estarmos desobrigados de tal encargo, pois todos juntos ainda somos poucos para a magnitude de tão grave e importante obrigação.
Colocar no coração de muitos jovens o desejo de se dedicarem à missão de pastores dos crentes, desenvolver neles as aptidões necessárias para este múnus, dispondo-os ao dom total de si próprios para que continue a Palavra a ecoar no coração dos homens e se prolongue no mundo a celebração do memorial do Senhor, pela Eucaristia, eis o alvo e o ponto de mira desta importante semana.
FONTE: Jornal A Guarda

segunda-feira, outubro 31, 2005

VALE DE AZARES 30-10-2005: Missa Solene do Pe. António Carlos




Pater,
in manus Tuas ...






Nas tuas mãos, ó Pai...
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!

Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus tuas Pater!


A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas...
Eu sei que quero amar!
(Poema original do Pe. António Carlos)



Foram muitas as pessoas do Minhocal (crianças, jovens e adultos) que aceitaram o convite do Pe. Tó Carlos e quiseram participar neste momento único da sua vida. A chuva intensa não foi suficiente para os fazer desistir... Penso que apesar de tudo valeu a pena!

quinta-feira, outubro 27, 2005

FESTA DE ACOLHIMENTO Como flor que desabrocha

A educacão duma crianca comeca nove meses antes dela nascer. Talvez comece até antes um bocadinho... O mesmo se passa com a vida da fé. Mesmo antes da criança nascer, quando os pais se amam e querem dar-lhe a existência, o olhar de fé - a visão cristã - com que vêem a vida, é já um acto de educação espiritual.
A aprendizagem dos primeiros anos é, sobretudo, existencial, testemunhal. A criança aprende com o que vê, sente e experimenta, mesmo se não entende e raciocina ao nível formal. É por isso que as primeiras experiências podem ser fundantes ou traumáticas. Se o nosso crescimento é equilibrado e sadio, a nossa vida espiritual também. poderá desenvolver-se assim. Mas se for irregular, o mesmo acontecerá na fé. Ainda que Deus possa sempre superar todos os nossos limites, de ordinário não o faz pois o próprio homem não seria capaz de ir mais além.

Experimentar Deus no amor humano
Quando dizemos que Deus é nosso Pai, mesmo com a maior seriedade teológica, fazemo-lo sempre numa referência [mais ou menos consciente] ao nosso pai terreno. Por isso, alguns sentem-se mais à vontade dizendo que Deus é mãe.
Não podemos esquecer: o relacionamento filial, fraternal, social da criança terá uma grande influência na sua abertura a Deus. A experiência de amor gratuito, de paz e serenidade familiar, de perdão sinêero, de alegria e humor contagiantes, permitir-lhe-á um dia'perceber e viver que Deus é amor, paz, serenidade, perdão, alegria, humor... e a um nível infinitamente superiorl

Ouvir falar de Deus que não castiga
Deus deve-se sentir muito desiludido quando dizem a uma - criança: «não faças isso porque Jesus castiga».
Os pais, irmãos e demais próximos, não se devem limitar a dar um bom ambiente familiar ao bebé para o educar cristãmente. É imprescindível mas não basta. É preciso também que lhe falem de Deus. Dizer que Deus nos ama, que foi ele que criou e fez ,o céu azul, os passarinhos, o mar e os peixinhos, a relva verde e que também tem um filho que é o Menino Jesus ou o Jesus na Cruz, é um acto de educação na fé que todos podem fazer. É absurdo pensar que apontar para a Cruz e perguntar à criança quem é que ali está é violento. Estes sinais que não precisamos compreender na totalidade, logo desde o início, passarão a fazer parte do nosso Imaginário humano e religioso e, no futuro, ajudar-nos-ão a construir o edifício da fé. Tantas coisas, pessoas e situações, no dia-a-dia, podem ser ocasião para falar de Deus... O Directório Geral da Catequese [255) fala da importância que podem ter os avós nesta catequese familiar. Ler histórias bíblicas ou pintar alguns desenhos religiosos não é descurável...

Assumir com verdade que nem tudo é correcto
Alguns educadores têm o receio de traumatizar as crianças ao não deixá-las fazer tudo.
Ninguém duvida que onde não há consciência não há pecado. Mas a consciência moral [o sentido do bem e do mal) não nasce connosco e forma-se com os anos. Durante os primeiros anos, o círculo familiar é o fundamento da moral, do correcto para a criança. Demonstrar alegria pelos seus gestos nobres, felicitar os seus actos bons, chamar a atenção (sem violência, é claro!) e entristecer-se pelas suas «asneiras» são acções educativas valiosíssimas e serão alicerce do futuro pois nelas encontrará substrato a moral humana e cristã.

Vamos rezar a Jesus
Finalmente, rezar com a criança, é um acto belíssimo aos olhos de Deus. Gestos simples como ensinar-lhe a colocar as mãos, fazer o sinal da Cruz, rezar com ela o Pai Nosso, Ave Maria, Glória, Anjo da Guarda... são marcas que ficam na vida espiritual. Continuo a acreditar que levar as crianças à Missa, apontar os gestos e a pessoa do sacerdote, levar até junto do Sacrário, do Altar, de Maria... é importantíssimo. Ninguém poderá fazê-lo com o mesmo amor que os pais ou educadores. Ajudar a entender ou, simplesmente, a admirar...
O Papa Bento XVI diz que, com a mística da Missa na sua infância e o Missal para crianças, foi descobrindo a beleza da fé e da vocação...

terça-feira, outubro 25, 2005

A ORDENAÇÃO DO Pe. TÓ CARLOS ENTUSIASMOU E MOBILIZOU O CONCELHO DE CELORICO DA BEIRA

Foram muitas as pessoas do Arciprestado de Celorico da Beira que quiseram participar na ordenação do novo padre.
A Sé encheu-se completamente!!!
As pessoas responderam afirmativamente ao seu convite. Viveram com grande entusiasmo, alegria e fé este momento único.
A mobilização sensibilizou e até emocionou o novo sacerdote.
A ordenação do Pe. Tó Carlos é um momento para recordarmos:
  • que Deus continua a chamar e a enviar trabalhadores para a sua vinha;
  • que Deus não esquece o seu povo, mas lhe envia pastores segundo o seu coração;
  • que Deus também chama e dá a graça da fidelidade a jovens do nosso arciprestado.

"A vocação para o sacerdócio ultrapassa de tal modo a força humana que a sua germinação, o seu crescimento e oseu fruto depedem da oração que deve preparar, apoiar e acompanhar a vida sacerdotal"

Pe. Werenfriend

Diocese da Guarda em festa com a ordenação de um novo padre - Nota Pastoral de D. Manuel da Rocha Felício

A Diocese da Guarda vai viver um dia grande no próximo domingo. Deus vai enviar-nos mais um Presbítero e um Diácono para serviço de todo o Seu Povo na nossa Diocese.
A celebração solene das Ordenações terá lugar na nossa Catedral, com início às 16H00 e desejamos considerá-la uma celebração de toda a Diocese e para toda a Diocese.
Os nossos Padres estão felizes e agradecidos, porque o Senhor faz aumentar em número o seu Presbitério. Só uma razão de força maior os impediria de tomar parte nesta grande festa. É todo o Povo de Deus da nossa Diocese, no conjunto das suas 365 paróquias e distintos serviços diocesanos que também vai estar em acção de graças, porque o mesmo Senhor lhe envia mais um Padre e mais um Diácono.
E tem razões para isso, porque sem Ministério ordenado não pode haver Igreja reunida por Cristo e em nome de Cristo. Sem Ministério ordenado não está garantido o serviço articulado dos restantes ministérios para bem de toda a Igreja.
Para além de ser acção de graças pela gratuidade deste tão grande dom, a celebração das Ordenações é também de súplica.
  • Em primeiro lugar, para que os novos ministros ordenados vivam com total dedicação a entrega ao serviço que Jesus Cristo lhes confia em beneficio de toda a Igreja.
  • Depois, para que a Ordem dos Presbíteros (o Presbitério Diocesano) e a Ordem dos Diáconos (esperamos que em breve o Senhor nos dê diáconos permanentes) aprofundem cada vez mais a sua identidade, pela progressiva configuração com Cristo e colocando sempre o bem da Igreja acima dos seus gostos e do seu bem particular, seja ele qual for.
  • Depois ainda para que as várias comunidades e serviços da mesma Igreja sintam que ninguém se pode considerar dono deste serviço ordenado, sejam quais forem as circunstâncias, mas todos o acolham sempre com profunda gratidão e sentido do bem comum Diocesano e mesmo da Igreja Universal.
  • A súplica será também para que na nogsa Diocese haja muitos outros ministérios laicais e que descubram no exercício do Ministério ordenado sempre a vontade de Cristo, o único Bom Pastor que nos conduz, congregando os esforços de todos para o bem da Igreja e mesmo da comunidade humana enquanto tal. (...)
Para preparação imediata da Festa das Ordenações no próximo domingo deixo a seguinte passagem retirada do Decreto sobre o Ministério e Vida dos Presbíteros do Concilio Vaticano II: “Devem os presbíteros de tal modo presidir, que, nãa procurando os próprios interesses mas os de Jesus Cristo, trabalhem na obra comum com os leigos e vivam no meio deles segundo o exemplo do Mestre que veio não para ser servido, mas para servir e dar a vida” (P.O.9).

sexta-feira, outubro 21, 2005

Entrevista do Diácono Tó Carlos ao Jornal “Manhã Radiosa” – Jornal do Seminário Menor do Fundão.

Manhã Radiosa: Como descobriu a sua vocação?
Diácono Tó Carlos: Partindo dessa questão alguém poderia realizar um filme… uma longa-metragem!Costumo dizer que vou descobrindo diariamente a minha vocação. A minha vocação fundamental, acredito, é ser sacerdote… o modo como realizo a minha vocação vou descobrindo no meu dia a dia. Ontem, hoje e amanha vou procurando construir o meu caminho de realização e felicidade… este caminho é o meu caminho vocacional. A vocação será a minha resposta a diária a Deus em ordem a uma fidelidade à sua vontade para mim... se descobrir qual a vontade de Deus para mim, se a colocar em prática realizar-me-ei e serei feliz.
M.R.: Quando e como veio parar ao Seminário de Fundão?
D.T.C.: Terminei o curso de Teologia no ano lectivo 2003-2004 e, no ano lectivo transacto vim trabalhar para o Seminário Menor. Foi terminar o Seminário e começar de novo! Em funções diferente é claro!...As circunstâncias foram especiais porque vim numa altura em que o D. António já estava doente e por isso ausente da Diocese e ainda não tínhamos bispo coadjutor.
M.R.: Quando entrou para o Seminário tinha ideia de chegar a ser sacerdote?
D.T.C.: Vim para o Seminário com 10 anos! Vim porque quis. Tenho no entanto a sensação que na altura confundiram a minha timidez natural com “santidade”. Ainda bem que confundiram… digo eu agora!
M.R.: Durante o seu tempo de seminarista o que achava da missa diária, da equipa educadora e do seminário?
D.T.C.: Não sou diferente de vós e de certo que, na altura, pensaria aquilo que vós agora pensais! Com certeza também julgava a missa uma “seca” e também terei dito mal dos educadores e do Seminário! Só o tempo nos ensina a valorizar a vida no seminário e a formação integral que a equipa educadora procura sempre semear.
M.R.: A escolha do Sacerdócio é difícil?
D.T.C.: Nada de sólido se constrói na facilidade. Seria inconsciente se opta-se por ser sacerdote de animo leve! Este passo que vou dar exige de mim um esforço pessoal de abnegação e entrega à oração, à minha auto formação teológica e ao serviço dos outros por amor a Jesus Cristo e ao Evangelho.
M.R.: Como está a reagir a sua família?
D.T.C.: À minha família devo tudo! Sempre me apoiaram! Sempre quiseram e tudo fizeram para que eu fosse muito feliz. A educação que deles recebi, o amor que sempre me transmitiram é a minha base e será sempre o meu mais seguro “porto de abrigo”. No final desta etapa é evidente que estão felizes porque eu estou feliz!
M.R.: O que acha que irá sentir quando estiver a ser ordenado?
D.T.C.: Estarei como sempre estou…nervosinho e atrapalhado por ser o centro das atenções! É o momento de uma vida…um momento de consagração a Deus no serviço ao próximo.
M.R.: O que pensa que vai mudar na sua vida?
D.T.C.: O que vai mudar? Pouco espero! O sacerdócio exige de mim uma entrega e dedicação total ao Reino. É isso que, já agora, como Diácono, tenho tentado sempre fazer. Estarei ao serviço da Igreja Diocesana de forma radical. Como acólito enviaram-me para o Seminário do Fundão sempre procurei exercer da melhor forma…agora como padre mais obrigação tenho de me entregar a esta missão que o bispo diocesano me confiou.
M.R.: Ao tornar-se sacerdote gostaria de continuar no seminário ou ir para uma paróquia?
D.T.C.: Até Setembro do próximo ano sei que fico no Seminário! Depois o futuro a Deus pertence e o Sr. Bispo lá saberá…Se eu gostaria de ficar? Para já é esta a realidade que conheço… Não conheço profundamente a realidade paroquial. Enquanto estiver tudo farei para gostar de estar… se um dia deixar de estar tudo farei para gostar da nova missão.
M.R. O que é um padre?
D.T.C.: É alguém próximo…alguém amigo à imagem de Cristo bom pastor…sempre solicito!
M.R. De certeza que ao longo destes anos, houve momentos marcantes na sua vida. Partilhe connosco alguns desses momentos especiais.
D.T.C. Foram tantos o momentos especiais…foram tantos os momentos difíceis…. foram tantos os momentos marcantes nesta caminhada. Conto-vos um que acho importante! Sabeis porque vou ser padre? Eu vou ser padre porque sempre houve muita gente a rezar por mim. Sei que na minha terra natal todos os dias algumas dezenas de pessoas rezavam por mim…ao longo dos 14 anos de seminário houve sempre gente que rezou para que eu chegasse um dia a ser padre. Quando eu descobri isto… quando me dei conta desta força que me vinha da oração destas pessoas tive muita mais coragem para continuar a procurar qual a vontade de Deus para mim.
M.R. Por fim, deixe-nos um conselho…
D.T.C.: É para isso que cá estou! É isso que faço todos os dias aqui! Mais um… Aproveitai ao máximo aquilo que o Seminário coloca ao vosso dispor… crescei autenticamente como Homens e cristãos conscientes!Amai aquele que muito nos ama! Jesus Cristo!

sábado, outubro 08, 2005

“Aumentar e organizar melhor a colaboração entre sacerdotes, leigos e religiosos”

Objectivos do Plano Pastoral do ano 2005-2006
1 °) Dar prioridade à formação na Fé de todos os cristãos, a começar pelos adultos. Para isso:
  • Fazer um esforço conjunto, em toda a Diocese, para que surjam, onde ainda não existem, grupos de formação cristã integral e sistemática, nas nossas paróquias ou grupos de paróquias.
  • Procurar que haja um serviço diocesano com a finalidade de preparar um conjunto de temas básicos para serem propostos aos grupos de formação criados nas paróquias ou grupos de paróquias
  • Procurar que estes temas ajudem a reflectir sobre as características básicas indispensáveis para que uma paróquia se possa considerar realmente paróquia; sobre as atitudes básicas que identificam a vida cristã na Igreja e no mundo.
2°) Procurar que nas paróquias ou grupos de paróquias se criem espaços onde leigos, religiosos e sacerdotes conjuntamente elaborem os respectivos programas pastorais, se comprometam na sua execução e façam também a respectiva revisão.
  • Os conselhos pastorais paroquiais são importantes instrumentos previstos na lei canónica que queremos incentivar para conseguir este objectivo.
  • O horizonte é a constituição de futuras unidades pastorais.

3 °) Procurar fazer o máximo aproveitamento do grande número de agentes pastorais religiosos e leigos que já temos na Diocese com preparação básica doutrinal e pastoral. Para isso e à semelhança do que se fez no início do ano pastoral para toda a Diocese:

  • Fazer encontros com estes agentes pastorais por arciprestado e por zona pastoral
  • Desencadear o processo que permita, este ano, constituir o Conselho Pastoral Diocesano.

Manuel da Rocha Felicio, Bispo coadjutor da Guarda.

Guarda, 17 de Setembro de 2005

segunda-feira, setembro 26, 2005

O ARCIPRESTADO DE CELORICO DA BEIRA depois de tantos anos vai ter UM NOVO PADRE!

Pater, in manus Tuas

Nas tuas mãos, ó Pai…
Entrego a minha vida!
Eu quero o que Tu queres,
Meu Deus, minha guarida!

Amar, confiar e partir
Para sonhar e viver;
Caminharei a sorrir
Por saber que estou
In manus Tuas Pater!

A Tua mão protectora
Sempre me há-de acompanhar!
Seguir-Te-ei, pois me chamas…
Eu sei quem quero amar!...





O diácono António Carlos dos Santos Martins filho de Maria da Conceição dos Santos Cavaca Martins e Acácio Martins Fernandes, natural de Vale de Azares vai ser ordenado sacerdote na Sé Catedral da Guarda no próximo dia 23 de Outubro de 2005 pelas 16.00h e celebrará em Vale de Azares, pelas 15.00 h do dia 30 de Outubro a Eucaristia Solene....






Agora…
Só Te amo a Ti,
Só Te sigo a Ti,
Só Te busco a Ti…

S. Agostinho – Solilóquios 1,1

quinta-feira, agosto 25, 2005

BODAS DE PRATA


No dia 17 de Agosto, o Sr. Diogo Manuel Clemente Melo e a D. Maria da Conceição Amaro celebraram na Igreja paroquial o 25º aniversário de casamento.
"Deixa a minha alegria estar na tua
e deixa a tua ser a minha também
e as duas de mãos dadas
possam dar alegria a quem a não têm".

domingo, julho 24, 2005

REZEMOS POR UMA DOENTE

"Senhor aquela a quem amais está doente".
Senhor, se quiserdes podeis curá-la.
Senhor, dizei uma só Palavra e ela ficará curada.
Senhor, Vós sois o Jardineiro e tendes direito a colher a flor que mais Vos agradar... mas todos aqui no Minhocal precisamos muito dela.
Senhor, deixai-a um pouco mais connosco.
Teus filhos desde já agradecidos.
Paróquia do Minhocal

sexta-feira, julho 15, 2005


E assim celebramos a festa do patrono do Minhocal... foi simples... mas o importante na Igreja é a fé, a oração e a devoção com que fazemos as coisas. Posted by Picasa

Todos participaram activamente na procissão. Posted by Picasa

A sabrine e a Patricia também fizeram a Festa da Palavra. Ao receberem a Biblia Sagrada elas prometeram que vão escutar a Palavra de Deus e viver de acordo
com ela. Posted by Picasa

A Ana Rita recebe a cruz símbolo da nova vida que Jesus Cristo dar aos homens. Posted by Picasa

A vela do baptismo vai acompanhá-los ao longo de toda caminhada de fé. Posted by Picasa

Os dois meninos (David e Daniela) que fizeram a festa da comunhão... Posted by Picasa

Visão geral da comunidade cristã do Minhocal Posted by Picasa