Informações diversas e actuais de interesse a respeito da paróquia e da freguesia de MINHOCAL - Celorico da Beira, distrito da Guarda.
terça-feira, dezembro 28, 2010
"O Verbo fez-se carne"
sábado, dezembro 25, 2010
Cruz Vermelha Britânica proibe o Natal
Funcionários foram orientados a tirarem as decorações e a remover todos os outros sinais do festival cristão porque eles poderiam ofender os muçulmanos.
A mudança "politicamente correcta" da caridade provocou uma avalanche de críticas e escárnio na noite passada - de cristãos e muçulmanos.
Christine Banks, uma voluntária em uma loja da Cruz Vermelha em New Romney, Kent, disse: "Nós colocamos um presépio na janela e fomos orientados a tirá-lo. Parece que não podemos ter tudo o que significa o Natal. Estamos autorizados a ter alguns enfeites, mas é só isso.
"Quando enviamos cartões, eles têm a dizer os cumprimentos da estação, ou desejos felicidade. Eles não devem ser ligados diretamente ao Natal".
"Quando nós perguntamos eles nos disseram que é porque não devemos perturbar os muçulmanos".
Fonte: Daily Mail via Islam in Europe
quarta-feira, dezembro 22, 2010
Ser Padre segundo Jesus Cristo
D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.
sábado, dezembro 18, 2010
segunda-feira, dezembro 13, 2010
«Quando eu for grande quero ser padre»
No prefácio, o Bispo da Guarda escreve: “Estamos perante um texto vivencial, onde é vertida uma experiência sacerdotal, lida e avaliada a partir da Bíblia. Não tem outras citações que não sejam citações bíblicas e do Magistério da Igreja”.
D. Manuel Felício adianta: “É um texto que sintoniza também com as preocupações da Diocese da Guarda para o ano pastoral em curso, as quais pretendem levar as pessoas até ao encontro vivo com Cristo, por meio da Bíblia. Remeto, a propósito, para o que se diz, neste texto, sob o título «Testemunhas de Cristo Ressuscitado», sobre a genuína missão da Igreja que deve sempre levar as pessoas a um encontro pessoal com Cristo vivo e, ao mesmo tempo, ajudá-las a viver, no quotidiano, em consonância com essa fé”.
Na introdução do livro, o Padre José Manuel Almeida Martins refere: “Partilho nestas páginas algumas reflexões e meditações que fiz sobre a vocação, formação e missão do sacerdote, a sua identificação com Cristo e o ser padre segundo o coração de Deus”. E acrescenta: “Parti sempre da Sagrada Escritura, tive nos meus horizontes os ensinamentos da Igreja sobre estes temas, deixei-me interpelar pela realidade que conheço e implorei sempre ao Espírito Santo que me ajudasse a captar a verdade e a expô-la com caridade. A Sagrada Escritura é a verdadeira “Constituição” da Igreja, segundo a qual esta deve reger toda a sua vida e missão. A Igreja em si, o modo como se compreende e se apresenta, como se organiza e actua, como entende o mundo e se relaciona com ele; os seus ensinamentos e as suas leis, também o que o que se refere à vida e missão do sacerdote, tudo deve estar em consonância e ser a expressão da palavra de Deus, que a Bíblia transmite”.
O Padre José Manuel Almeida Martins é natural de Gonçalo Bocas, concelho da Guarda. Fez os estudos nos seminários dos Missionários Combonianos de 1968 a 1977, e Seminário Maior da Guarda de 1977 a1981. Ordenado sacerdote a 8 de Abril de 1982, desempenhou as funções de membro da equipa formadora do Seminário Maior da Guarda – 1981-84. Fez especialização em ciências bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma 1984-87. Foi professor de Sagrada Escritura no Seminário da Guarda 1987-99, e durante dois semestres (1995 e 1996) no Seminário de Teologia de Benguela (Angola). Pároco desde 1987, viveu sempre integrado numa comunidade sacerdotal. Actualmente é pároco de Celorico da Beira e outras paróquias do mesmo Arciprestado.
Publicou já os seguintes livros:
- “A Bíblia: Deus na História dos Homens”- 1993;
- “A Verdade da Bíblia é Jesus Cristo” – 1997;
- “Deus, o Pai da Misericórdia e da Alegria” -2000.
- O livro “Quando for grande quero ser padre” é publicado pela Paulus Editora.
Fonte: Agência Ecclesia e Jornal «A Guarda»
quinta-feira, dezembro 09, 2010
Correio: carta ao Menino Jesus
A criança encantava-se com o presépio, com a árvore de Natal, com a “estrela de Belém”, com os chumaços de algodão imitando neve, com as músicas natalinas — entre as quais destacava-se o “Noite Feliz”, tradução brasileira da famosa “Stille Nacht, heilige Nacht”. A Missa na paróquia, especialmente festiva e envolta num ar de júbilo sobrenatural, fazia evidentemente parte das comemorações e ficava profundamente gravada na memória. Em lugar não muito secundário, vinha também a expectativa da saborosa ceia de Natal, preparada com esmero pela mãe, ajudada, quando era o caso, pelas filhas mais velhas ou alguma tia solteirona.
De onde vinha o presente?
E os presentes? Aqui as associações de idéias divergiam muito de criança para criança, segundo os costumes de cada região, as origens da família, o meio social onde viviam, e outros fatores mais. Para a maioria das crianças, era o Papai Noel que os trazia; para outras, São Nicolau; para outras ainda, seria o próprio Menino Jesus.
A expectativa dos presentes era grande. Como comunicar seus desejos ao portador dos presentes? Algumas crianças eram aconselhadas a escrever uma cartinha, que o pai se encarregaria de fazer chegar ao destinatário. Mas como? Eis um segredo que não era revelado...
A solução austríaca
Na Áustria o problema do envio da carta foi resolvido de maneira muito do agrado das crianças. Numa pequenina aldeia da província “Alta Áustria” (Ober Österreich), chamada Christkindldorf (Aldeia do Menino Jesus), foi criado um posto de correio ao qual foi dado também o nome de Christkindl Postamt (Agência de Correio do Menino Jesus). As crianças hoje podem escrever ao Menino Jesus, endereçando a carta a este correio. E poderão receber resposta...
Esta história começa no fim do século XVII. Ferdinand Sertl, então regente da bandinha dos bombeiros da cidade de Steyr, sofria de epilepsia. Católico de profunda fé e piedade, tinha confiança na oração e esperava ser curado.
Para poder rezar com mais recolhimento, por volta de 1695 comprou uma imagem do Menino Jesus, de cera. Foi ao bosque de Unterhimmel (Sob o Céu), a uma certa distância da cidade, cavou um pequeno oratório em uma grande árvore, e lá colocou a imagenzinha, diante da qual rezava com freqüência para pedir sua cura. Tendo efetivamente recebido a graça pedida, espalhou-se rapidamente a notícia, e logo começaram as peregrinações e novos milagres.
Em 1699 foi construída em torno daquela árvore uma capela de madeira. Em 1702, Dom Anselmo, prior da abadia beneditina de Garsten, situada nas proximidades, tendo em vista o sempre crescente número de peregrinos, deu inicio à construção da atual igreja, que foi consagrada em 1709 (2). No altar principal pode-se ver a imagenzinha original do Menino Jesus (1), incorporada de maneira muito artística à própria árvore onde Ferdinand Sertl havia origina originalmente colocado o Divino Infante.
No alto da porta principal, uma inscrição: NOLITE PECCARE IN PUERUM (3) – Gen. 42, 22 (“Não pequeis contra o Menino”), frase que, em nossos dias, pode ter um sentido muito mais grave do que na época em que foi gravada, pois no Menino Jesus estão especialmente representadas todas as crianças inocentes, especialmente as ameaçadas pelo aborto.
Em torno do santuário foi aparecendo um pequeno casario, chamando Christkindldorf (Aldeia do Menininho Jesus). No mundo alemão, somente os austríacos têm esta forma especial de diminutivo muito carinhoso, que se forma acrescentado um “l” ou “rl” no fim da palavra “Kind” (menino ou criança); no caso, se transforma em Kindl (menininho).
“Correio do Menino Jesus”
Em 1946, depois da II Guerra Mundial, quando a Áustria estava ocupada pelos exércitos aliados, um soldado americano sugeriu ao correio austríaco que utilizasse, para fins filatélicos, imagens da pitoresca aldeia e respectiva igreja como tema de selos natalinos. As cartas enviadas daquele local recebiam o carimbo da agência Unterhimmel então existente.
A iniciativa teve tanto sucesso que, em 1950, o correio criou uma agência especial chamada Christkindl Postamt (4) (Agência de Correio do Menininho Jesus), que começou a funcionar nas dependências da casa paroquial, tendo já no primeiro ano atingido um volume de 42.000 cartas. O número de missivas, desde então, não pára de crescer. Em 2006 foram postadas cerca de dois milhões de cartas.
Essa agência de correio só funciona a partir do primeiro domingo do Advento até a festa dos Reis Magos, no dia 6 de janeiro. Ela praticamente não distribui correspondência, pois são muito poucos os moradores da região. Recebe cartas de crianças e responde àquelas que pedem resposta (5). Mas não são só as crianças que querem receber uma missiva vinda do “Correio do Menino Jesus”...
Entre os adultos isto é também muito apreciado. E por isso, durante o tempo em que este correio fica aberto, além dos ônibus de turistas, de peregrinos e dos próprios austríacos que lá vão para postar seus cartões de Natal, o correio recebe também, dos mais distantes lugares do mundo, volumes com cartas já endereçadas, e que devem ser seladas com selos relativos a Christkindl, carimbadas com um carimbo especial a cada ano, e assim expedidas. ´
É de adultos que provém grande parte das cartas processadas. Também os filatelistas apreciam muito os selos de Christkindl com o respectivo carimbo, pois somente lá pode-se obtê-los, e em período muito restrito. No ano passado, os auxiliares do correio responderam 7.000 cartas de crianças.
A Alemanha segue o exemplo
A idéia difundiu-se também pela Alemanha, onde sete cidades têm serviços semelhantes: Himmelstadt (Cidade Celeste), Himmelpfort (Portaria do Céu), Himmelpforten (Portarias do Céu), Himmelsthür (Porta do Céu), Engelskirchen (Igrejas dos Anjos), Nikolausdorf (Aldeia Nicolau), Sankt Nikolaus (São Nicolau). Anualmente elas enviam aproximadamente meio milhão de cartas.
Presentes, graças, confidências
Em Himmelstadt, onde a senhora Rosemarie Schotte e mais umas seis pessoas se encarregam voluntariamante dos trabalhos, no ano passado foram processadas mais de 55.000 cartas, sendo a maioria de crianças.
Especialmente para a revista Catolicismo, ela contou o seguinte: há vários tipos de cartas. Umas apenas pedem os presentes que as crianças desejam receber: uma boneca, um brinquedo qualquer, um filme que possam ver em casa, etc. Outras pedem que o Menino Jesus conceda favores espirituais ou materiais para quem as escreveu ou para os que lhe são próximos: para que os pais separados voltem a viver juntos e não briguem mais; para que o pai encontre um emprego; para que um avô seja curado de sua doença, e muitas outras coisas desse gênero. Outras ainda não pedem nada para os missivistas nem para outras pessoas, mas numa espécie de intimidade muito inocente com o Menino Jesus, apenas relatam as alegrias e sofrimentos que tiveram durante o ano.
Escreva para mim...
Como em geral as cartas vêm de crianças que ainda nem sabem escrever, a caligrafia é de alguém que escreveu por elas –– pai, mãe, avó, etc. –– e geralmente deixou que a criança autenticasse a carta com alguma coisa desenhada por ela mesma, à guisa de assinatura.
Receber uma resposta do “Correio do Menino Jesus” ou da “Cidade Celeste” é para a criança algo maravilhoso, que completa de maneira muito especial aquele ambiente que ela sente ir-se formando em torno dela, à medida que se aproxima o grande dia de Natal.
A idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau –– e não o artificial Papai Noel –– quem envia os presentes, torna menos decepcionante o momento em que a criança descobre que Papai Noel não existe, pois facilmente se pode explicar que era uma maneira de dizer que foi Deus quem tornou possível aos pais atender os pedidos dos filhos. O que é verdade.
Já o Papai Noel não é um membro da corte celeste, nem sequer existe. Quando chega o momento da verdade, fica mais difícil dar uma explicação razoável, e isto pode causar uma certa decepção e desconfiança em relação aos pais.
quarta-feira, dezembro 08, 2010
A mentira do Pai Natal
A origem histórica do Pai Natal torna-o ainda menos maravilhoso. Ele provém do Santa Claus americano, criado em 1881 para o jornal “Harper's Weekly” pelo cartunista de origem alemã Thomas Nast.
Nast esteve durante toda a sua vida bastante ligado a meios revolucionários anti-católicos na segunda metade do século XIX. Estudou pintura com Theodor Kaufmann, quando estava refugiado nos EUA devido à revolução anarquista de 1848 na Europa. Foi correspondente de guerra das tropas do do revolucionário Giuseppe Garibaldi durante a unificação italiana.
Para criar o Santa Claus ele inspirou-se numa figura da sua terra natal, o Palatinado, chamada “Belzenickel”. Esse personagem ameaçava e batia nas crianças com uma vara de marmeleiro, por causa das coisas que tinham feito mal, uma espécie de anti-São Nicolau. Se a criança fosse muito má, ele metia-a num saco e levava-a embora - era assim que diziam os pais.
Com o tempo a personagem foi evoluindo, até que no início dos anos 30 a Coca-Cola utilizou-o muito na promoção da bebida, e vulgarizou-o na forma com que hoje o conhecemos.
Seria de desejar que as famílias católicas voltassem a difundir a idéia de que é o Menino Jesus ou São Nicolau quem atende os pedidos das crianças e nunca o Pai-Natal.
terça-feira, novembro 09, 2010
quinta-feira, novembro 04, 2010
segunda-feira, novembro 01, 2010
“DIA de TODOS OS SANTOS” ou o “DIA das BRUXAS”?
Uma das histórias a respeito da origem deste dia diz-nos que os espíritos de todas as pessoas que morreram no decorrer daquele ano voltariam para procurar corpos que pudessem usar, eles acreditavam que esta era a única forma de vida após a morte.
Sendo assim, os vivos preparavam-se de diversas formas no dia 31 à noite para que nenhuma alma viesse possuir o seu corpo. As bruxas tem o seu papel neste dia, conta a história que no dia 31 elas participavam de uma festa e deitavam maldições a qualquer pessoa.
Como pode alguém que se diz cristão comemorar este dia?
Agora vamos saber um pouco sobre o “Dia de Todos os Santos” ?
Segundo o ensinamento da Igreja, da intenção catequética desta celebração que tem lugar em todo o mundo, ressalta o chamamento de Jesus a cada um de nós para O seguir e ser santo.
O Papa João Paulo II foi um grande impulsionador da “vocação universal à santidade”, tema renovado com grande ênfase no Concilio Vaticano II.
Nesta celebração, o povo católico é convidado a contemplar que somos pessoas imperfeitas com necessidade de crescer em graça e santidade: “Os santos nascem humanos e são ‘peritos em humanismo’. Não se colocam acima dos outros homens e mulheres, nem se afastam dos pecadores. Humanos e cheios de misericórdia, os santos estão convencidos que são grandes pecadores, mas percebem o triunfo de Deus em suas vidas. Nos santos celebramos a vitória da graça de [...]
Em linhas gerais, cabe a nós decidir... É melhor comemorar o “DIA de TODOS OS SANTOS” ou o “DIA das BRUXAS”?
sábado, junho 05, 2010
segunda-feira, maio 31, 2010
Lista dos párocos do Minhocal
Pe. Manuel de Andrade - em 1680
Pe. Estevão Ferreira - em 1686
Pe. Francisco de Sampaio Freire - em 1697
Pe. Gaspar Veloso Cabral - em 1703
Pe. João Manuel Osório - em 1705
Pe. Francisco Manuel Perestrelo de Vasconcelos - em 1730
Pe. Manuel Luis Mendes de Carvalho - em 1735
Pe. Francisco Dias da Fonseca - em 1758
Pe. Bernardino Manuel Tavares de Carvalho - em 1780
Pe. António Nunes de Abreu - em 1807
Pe. Cristóvão de Sá Mendonça da Costa Cardoso - em 1812
Pe. João de Deus da Fonseca Saraiva - em 1844
Pe. António Bemardo de Almeida - em 1868
Pe. Luiz Tomás da Fonseca - em 1890
Pe. Alfredo Lopes de Andrade - em 1903
A partir de 1910
Pe. José Gonçalves Branco - em 1909
Pe. Joaquim Agostinho Caramelo - em 1923
Pe. Francisco José Silveira - em 1928
Pe. Luiz Leitão - em 1937
Pe. António de Sousa Matos - em 1950
Pe. Francisco Rente - em 1952
Pe. António da Silva Salvador - em 1988
Pe. José Manuel Martins de Almeida - em 1999
Pe. Carlos Manuel Gomes Helena - em 2000
quinta-feira, maio 06, 2010
A Fazenda da Esperança esteve presente no Mercado Municipal
Para além do Mercado Municipal, a Fazenda da Esperança já encontrou outros pontos de venda:
. Café Reis - Celorico da Beira
. Loja da D. Odete - Minhocal
. Mercadinho de São Pedro - Celorico da Beira
domingo, abril 18, 2010
O testemunho suscita vocações
Um abraço a todos e boa oração ao longo desta semana.
sexta-feira, abril 09, 2010
É partilhar a vida na esperança,
É lutar para vencer toda sorte
de sofrimento.
Páscoa é dizer sim ao amor e à vida,
É investir na fraternidade,
É lutar por um mundo melhor,
É vivenciar a solidariedade.
Páscoa é ajudar a pessoa a ser pessoa,
É viver em constante libertação,
É crer na vida que venceu a morte.
Páscoa é renascimento, é recomeço,
É uma nova oportunidade
pra gente melhorar
As coisas que não gostamos em nós.
Para sermos mais felizes
por nos conhecermos
A nós mesmos mais um pouquinho e vermos
Que hoje somos melhores do que fomos ontem.
segunda-feira, abril 05, 2010
quinta-feira, março 18, 2010
BAPTIZADOS - CASAMENTOS - ÓBITOS (2009)
Dia 27/12 - Lara Filipa Coito da Fonseca, filha de Sérgio Filipe Amaro da Fonseca e Susana da conceição Figueiredo Coito;
Dia 01/08 - Nelson Manuel dos Santos Augusto e Cátia Isabel Gomes Granjal;
Dia 08/08 - Marco Paulo Teles de Oliveira e Ilda da Conceição Amaro Fonseca;
ÓBITOS
Dia 14/02 - Maria da Conceição Abrantes (79 anos);
segunda-feira, março 15, 2010
As obras foram retomadas...
sexta-feira, março 05, 2010
quinta-feira, fevereiro 18, 2010
Jornal A Guarda: O Pe. Martins conta a sua experiência
Agradeço, pois, a Deus este dom de ser pároco de Celorico e as graças que me tem concedido por intercessão do Senhor D. João.
quarta-feira, fevereiro 17, 2010
sábado, fevereiro 13, 2010
Renúncia Quaresmal a favor da Fazenda da Esperança
A verdadeira justiça, completada pela caridade, leva-nos, de acordo com o espírito da Quaresma, a percorrer os caminhos da solidariedade e de partilha fraterna, mesmo que isso signifique renúncia a bens materiais; supérfluos ou mesmo não supérfluos.
Este ano vamos orientar o resultado da nossa renúncia quaresmal para ajuda material solidária a um projecto chamado “Fazenda da Esperança” que está a ser desenvolvido na nossa Diocese, na Paróquia de Maçal do Chão, arciprestado de Celorico da Beira. É um serviço já muito experimentado no Brasil, onde mereceu uma Visita do actual Papa Bento XVI e que se destina ao acolhimento e recuperação de pessoas atingidas por várias espécies de falta de esperança, incluindo situações de marginalidade.
Está em causa ajudar os mais pobres dos pobres também neste ano europeu de luta contra a pobreza e exclusão social.
+Manuel da Rocha Felício, Bispo da Guarda
sábado, fevereiro 06, 2010
segunda-feira, janeiro 25, 2010
Pe. Christian Hiem irá apresentar a Fazenda da Esperança aos sacerdotes da Diocese da Guarda
Estimados amigos:
Os meus cumprimentos.
Para nos ajudar na recolecção do início da Quaresma – dias 22 (Seminário do Fundão) e 23 (Seminário da Guarda) virá o sacerdote alemão de cultura brasileira, Padre Christian Heim, responsável pela Comunidade “Fazenda da Esperança”, que , em colaboração com o Pároco de Maçal do Chão (Celorico da Beira), está a promover a criação de uma “Fazenda da Esperança” naquela Paróquia da nossa Diocese.
Muito agradeço, desde já, que estes dias fiquem cativos para estas duas finalidades.
Guarda, 19 de Janeiro de 2010
+Manuel R. Felício, B. da Guarda
sábado, janeiro 23, 2010
São Paulo fala da unidade e a comunhão que devem existir entre todos os cristãos
- É importante descobrir as vantagens das diferenças. Que seria do corpo se todo ele fosse olho ou boca?
- Depois, é preciso saber respeitar as diferenças. Não há nenhuma vantagem em fazer dos outros uma fotocópia de nós próprios!
- Finalmente, é necessário aprender a viver e a trabalhar com todos em vista do bem comum e na fidelidade a Cristo. De mãos dadas e com os corações unidos conseguimos fazer melhor e chegar mais longe! ´
Para vivermos a comunhão fraterna, importa ter consciência daquilo que nos une:
- todos somos igualmente amados por Deus e acreditamos n’Ele como Deus Pai;
- todos fomos igualmente salvos por Cristo e acreditamos n'Ele como o único salvador dos homens;
- todos fomos baptizados no mesmo Espírito e acreditamos n'Ele coma Aquele que nos santifica e nos conduz até a verdade plena.
2. Como explicar que ainda subsistam tantas e tão profundas divisões entre os cristãos? Apresentamos apenas algumas razões:
a)As classes dirigentes das diferentes confissões cristãs estão ainda demasiado agarradas as estruturas de poder, aos privilégios e às seguranças humanas que elas lhes proporcionam. Muitas vezes, estão mais empenhados em defender certas doutrinas e tradições humanas do que em procurar o que é realmente essencial na mensagem de Jesus e que todos devem aceitar, acreditar e viver.
b) O grande inimigo da unidade é a ignorância. Muitos cristãos não conhecem Cristo com verdade nem conhecem com verdade o que é fundamental e imutável da sua mensagem. Também desconhecem a verdade em relação aos irmãos separados. Este facto gera preconceitos e desconfiança entre os cristãos que, por sua vez, alimentam a desunião entre eles.
c) A própria divisão que existe entre os fiéis de cada confissão cristã. Aqui, o escândalo é ainda maior. Se nós próprios, os católicos, não somos capazes de viver em comunhão, respeitando as diferenças de cada um, como poderemos construir os laços de comunhão com aqueles que estão mais longe de nós na vivencia da fé (os protestantes, os ortodoxos, os anglicanos...)?
O caminho para unidade. É evidente que o caminho só pode ser Cristo, pois só Ele é "o caminho, a verdade e a vida" dos homens que procuram a salvação de Deus. Assim:
a) Todos os cristãos, a começar por aqueles que tem mais responsabilidades nas respectivas confissões cristãs, devem olhar para Cristo e escutar atentamente a sua palavra. Todos devem estar dispostos a renunciar às suas verdades que se opõem à verdade do Evangelho. Nenhuma das partes se deve considerar coma dona exclusiva da verdade nem manipular a verdade em defesa dos seus interesses e das suas doutrinas humanas. A verdade de Cristo também não se negoceia nem pode ir a votos. Importa procurar, compreender, aceitar e viver a Verdade de Cristo, com tudo o que isso implica de renuncia, de conversão e de mudanças na nossa vida.
b) Para chegar a verdade do Evangelho, podemos contar com a ajuda preciosa e indispensavel do Espírito Santo. Como o próprio Jesus revelou, o Espírito tem como missão ajudar-nos a compreender tudo o que Ele disse e fez . Só o Espírito Santo nos pode conduzir até à verdade total. Foi o Espírito Santo que, no dia do Pentecostes, congregou os homens das mais diversas prove-niências e línguas em torno dos Apóstolos e os levou à fé em JC.
c) A unidade dos cristãos é uma graça que devemos suplicar a Deus. Jesus, ainda na terra, pede insistentemente ao Pai pela uni-dade dos seus discipulos e por todos aqueles que, ao longo da história, hão-de acreditar no seu nome. A unidade dos cristãos é para Jesus a prova visível de que os homens precisam para acreditarem n’Ele como o enviado do Pai.
A oração do Pai Nosso que Jesus nos ensinou é, sem duvida alguma, a oração, por excelência, da unidade.
- Invocar Deus como nosso Pai implica aceitar como irmãos todos os homens que Ele ama como filhos. Caso contrário, seria uma mentira rezar esta oração.
- Ao rezarmos "venha a nós o vosso Reino", estamos a pedir que o reino de Deus se torne realidade na vida de todos os homens. Esta universalidade e fundamental para chegarmos à unidade da fé e da caridade.
- Ao pedirmos "perdoai as nossas ofensas como nós perdoarnos", estamos a reconhecer a necessidade do perdão. E o perdão é também um dos melhores segredos da unidade e da comunhão entre os cristãos.
Não basta rezar o Pai Nosso, é necessário sentir e viver o que rezamos. Só assim, a oração a Deus aproximará os homens uns dos outros.
" Que todos sejam um e o mundo creia que Tu me enviaste".
O pedido que Jesus faz a Deus constitui um apelo para nós.
Deus sonha e quer fazer corn todos os homens uma família. Da nossa unidade depende que muitos outros acreditem em Cristo e, assim, venham a integrar a família de Deus.
Deus quer precisar de nós, do testemunho da nossa vida, para que o seu povo( = a sua família) cresça até abranger a humanidade inteira.
sexta-feira, janeiro 22, 2010
domingo, janeiro 17, 2010
"Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)"...
O casamento entre um homem e uma mulher e a família que com ele nasce correspondem a um projecto de Deus – o projecto que melhor garante a realização e a felicidade da pessoa humana bem como o futuro do mundo e da história.
Na primeira página da Bíblia, lemos: “Deus criou o ser humano à sua imagem; Ele os criou homem e mulher (macho e fêmea)”. Esta diferença que os atrai e complementa torna-os capazes de crescerem e se multiplicarem, encherem e dominarem a terra.
Num outro relato, também do livro do Génesis, é-nos dito que, pouco após ter criado o homem, Deus intuiu e desabafou: “Não é conveniente que o homem esteja só”. Sozinho, o homem sente-se inacabado, insatisfeito e infeliz. Para vencer a solidão do homem, para o homem se tornar completo, Deus cria e apresenta-lhe a mulher. E é tal o fascínio que a mulher exerce no homem que este se dispõe a deixar tudo, até o pai e mãe, para se unir a ela e com ela constituir uma comunidade de amor e de vida!
O casamento e a família são anteriores aos estados e às religiões. Em todas as sociedades e desde sempre, o casamento foi entendido como um projecto de vida comum assumido por um homem e uma mulher. De resto, a própria anatomia ou morfologia corporal apontam, de um modo inequívoco, nesse sentido.
O mesmo vale em relação às opções de vida que fazemos ou decisões que tomamos. A liberdade que nos permite optar ou decidir neste ou naquele sentido leva-nos a renunciar às outras alternativas. Não se pode invocar a liberdade para reclamar uma coisa e, ao mesmo tempo, o seu contrário.
Por sua vez, a verdadeira igualdade só existe quando se respeitam e salvaguardam as diferenças. Não se pode falar de igualdade, quando se pretende tratar como igual aquilo que é realmente diferente. Caso contrário, nem se respeita a igualdade do que é igual nem a igualdade do que é diferente.
Assim, quem escolhe, no uso da sua liberdade, viver com uma pessoa do mesmo sexo, não pode pretender que a sua opção de vida seja considerada igual à daquele que escolhe viver com uma pessoa de sexo diferente. Ele pode reivindicar o direito a viver desse modo. E pode ter o direito a que seja respeitada a sua opção. O que ele não pode exigir é que a isso se chame casamento. Ao seguir por aquele caminho, que ele considera o melhor e o mais adequado para si, excluiu o outro caminho, o do casamento.
Quando se pretende contradizer a lógica do criador, quando se “atenta contra o fundamento biológico da diferença entre os sexos” (Bento XVI), todas as barbaridades são possíveis e, para aqueles a quem convêm, todas se afiguram como um direito e um sinal de modernidade. Trata-se, porém, de uma modernidade que afectará e comprometerá gravemente o futuro da sociedade.
Jesus também foi convidado para o casamento.
- Hoje, quem é que realmente convida e quer Jesus no seu casamento?
- Mesmo aqueles que vão à Igreja no dia do seu casamento, quantos vão para se encontrarem efectivamente com Jesus e para o levarem de volta para as suas casas e para as suas vidas?
- Mesmo entre os cristãos ditos praticantes, quantos estão dispostos a viver o seu casamento e a construir a sua família, seguindo o conselho de Maria: “Fazei tudo o que Ele vos disser?”
- Quantos dão a Jesus a oportunidade de realizar milagres em suas casas, ou seja, de os iluminar com a sua palavra e os enriquecer com graças divinas?
- Quem alimenta e fortalece o amor conjugal com o Vinho bom da Eucaristia?
Não esqueçamos: o nosso melhor bem é a família e esta é o melhor dom que temos para oferecer à sociedade! Ámen.